O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (27/01/2025) a retomada de 478 obras de infraestrutura em todo o país, incluindo Unidades Básicas de Saúde (UBS), Academias da Saúde e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Com um investimento de R$ 189 milhões, a iniciativa faz parte do Programa de Retomada de Obras na Saúde, que já reativou mais de 1.478 projetos desde 2024. O objetivo é fortalecer o SUS e garantir acesso a serviços essenciais para milhões de brasileiros.
O Que Será Construído?
- 120 Unidades Básicas de Saúde (UBS): Pontos estratégicos para atendimento primário, como vacinação, consultas e pré-natal.
- 45 Unidades de Pronto Atendimento (UPA): Estruturas para emergências 24 horas, reduzindo a sobrecarga em hospitais.
- 63 Academias da Saúde: Espaços públicos com equipamentos para exercícios físicos, promovendo prevenção de doenças crônicas.
- 22 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): Locais especializados em saúde mental, atendendo casos de depressão, ansiedade e dependência química.
A previsão é que os projetos beneficiem 290 municípios, com prioridade para regiões com baixo IDH e alta demanda por serviços de saúde.
Impactos para a População
Segundo o Ministério da Saúde, as novas estruturas devem:
- Reduzir filas e tempo de espera por consultas e exames.
- Ampliar o acesso a atividades físicas, combatendo sedentarismo e obesidade.
- Oferecer suporte psicológico gratuito, um avanço em meio ao aumento de transtornos mentais pós-pandemia.
- Gerar empregos locais durante e após as obras.
Como Funciona o Programa de Retomada?
O programa prioriza obras paralisadas há mais de dois anos, garantindo:
- Repactuação de contratos com governos estaduais e municipais.
- Transparência: Todas as obras estão mapeadas no portal saude.gov.br/obras, com atualizações em tempo real.
- Parcerias com universidades: Estudantes de medicina e enfermagem atuarão nas novas unidades, integrando teoria e prática.
A retomada das obras é uma resposta à crise de infraestrutura na saúde pública, agravada pela pandemia de COVID-19. Entre 2016 e 2023, mais de 2.000 obras de saúde foram abandonadas no país, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). O atual governo promete destravar 100% desses projetos até o final de 2026.
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